quinta-feira, julho 05, 2007

Tartarugas testarão rede Wi-Fi nos EUA

Pesquisadores estão instalando computadores com Wi-Fi em tartarugas, em uma tentativa de salvar a espécie e também testar um novo tipo de rede de transmissão de dados. Estudantes da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, estão usando máquinas à prova d'água, do tamanho de cartões postais, e com sensores de captação de energia solar.



Matt Garber é um engenheiro de computação que está testando o sistema de comunicação Wi-Fi, enquanto Mike Jones é um biólogo que estuda a preservação de tartarugas. Os dois fazem parte do estudo, que usa computadores leves o suficiente para não influenciarem na vida da tartarugas, presos através de cimento ortodôntico e fita adesiva.

A idéia é criar uma rede de dispositivos que estão eternamente em movimento, que gravam informações, transmitem dados de um para o outro e depois repassam para uma central. Tudo isso seria feito com baterias que se carregam sozinhas.

"Muito da tecnologia existente funciona bem enquanto não se está em movimento e existe uma rede estável, além de poder recarregar as baterias", disse Jacob Sorber, doutorando em ciência da computação que fez a rede, que chama de TurtleNet.

Quando uma das 15 tartarugas chegar a cerca de 160 metros de distância de outra, informações são trocadas entre as máquinas. As transmissões em curta distância permitem uma vida de bateria longa.

Quando uma tartaruga passa perto de uma das bases, todos os dados acumulados são enviados. Jones diz que os animais podem se distanciar a até 15 quilômetros de Deerfield, onde o experimento é realizado, mas que é de sua natureza voltar para próximo de onde a base está instalada.

"Estamos tentando entender melhor a área por onde andam, as rotas que tomam e onde hibernam", disse Jones. "Se você tem essas informações, dá para prever os padrões para os próximos 50 anos", completou.

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